sábado, 15 de novembro de 2008

PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA

Rio de Janeiro, 15 de novembro de 1889. Cidade e data. Proclamação da República. Desde pequenos somos ensinados sobre os aspectos que cercam esta que é um dos três feriados da pátria. O vulto da traição, por exemplo. Sim, porque é do conhecimento de muitos ou pelo menos daqueles que realmente assistiram às aulas de História e não tinham um professor cheio de paixão pelo sistema de governo supracitado que o muitas vezes cultuado como herói Marechal Deodoro da Fonseca, primeiro presidente deste país, era “amigo” do imperador Pedro II e só fez o que fez por pura covardia. Aproveitando-se de toda uma situação politicamente frágil, ele, meio que empurrado por vários militares, declarou feita a federação brasileira, que, aliás, só se tornou popular, ou seja, com a aprovação do povo, através de um plebiscito em 1993.

Às vezes eu fico me perguntando se o regime republicano é realmente o melhor para o nosso país, se não estaríamos melhor convivendo numa monarquia constitucional. É claro que no final do século XIX o Império Brasileiro não era uma maravilha, não. Mas, mesmo que veladamente, parecia que as mudanças tão esperadas, que causariam uma democratização de todo o sistema, como ocorreu em outros reinos pelo mundo, estavam chegando. A afobação terminou com os planos. E o barco vai tocando, certo? Em vez de estarmos sob o governo de Luís I do Brasil, temos outro Luís no comando, o Lula – que, apesar dos pesares, têm feito coisas boas em alguns setores do nosso país.

Só pra terminar: o que eu quero mesmo, antes de tudo, é que nosso país seja cada vez mais unido, e que cada unidade da federação contribua para o desenvolvimento da outra. Que o nosso país encontre o caminho certo a seguir. E que, mui breve, nos encontremos bem em todos os sentidos.

CURIOSIDADE. Dos 20 países com maior IDH no mundo, 12 são monarquias constitucionais (Noruega, Austrália, Canadá, Suécia, Japão, Países Baixos, Espanha, Dinamarca, Reino Unido, Bélgica, Luxemburgo e Nova Zelândia).

2 pessoas não são caloteiras! Viva! \o/:

sacodefilo disse...

A idéia de ter um rei me parece tão esdrúxula. Um cara que é predestinado (sic) a governar, a liderar um povo, uma espécie de messias.. Ou aquelas coisas absurdas de um rei de enfeite como nos sistemas parlemantaristas.. sei não. Vagabundo por vagabundo prefiro sustentar deputados e governadores que não são cargor vitalícios.
O argumento do IDH é furado... na África e no sudeste Asiático predominam monarquias e miséria, fome, doença e guerras tribais.. será que a questão é mesmo o sistema de governo?
Não sei não...

Raul disse...

Lula I e banqueiros XX, FMI XXX reinam por aqui.

Parabéns pelo blog.